
Michelangelo Buonarotti – Capela Sistina
Fonte: https://dsw.aau.edu.et/stu/a-criacao-do-homem-michelangelo.html
Apresentação
Antes de mais nada, o verdadeiro cristão não pode separar Deus de qualquer forma de manifestação.
Acima de tudo, o Criador não pode ser dividido. Deus é Deus – da fé à ciência.
Deus é supremo. Portanto, dizer que Deus só pode ser atingido pela fé é um grave erro.
Há uma lógica quando se pensa em Deus.
Dessa forma, qualquer tipo de pensamento contrário estará pondo um limite em Deus.
Todavia, não pretendo aqui falar apenas para cristãos, mas também para aqueles que ainda não acreditam em Deus.
Assim, farei uma conexão entre os elementos da fé, expostos na Bíblia; e elementos da ciência.
Pela grandeza da matéria, contudo, não teremos como encerrá-la em um único “post”.
Teremos novas publicações sobre este mesmo tema.
Por exemplo, há uma conexão entre a complexidade do nascimento humano tanto na Bíblia quando na ciência.
Hoje a ciência explica muito, quase tudo sobre o nascimento de um “bebê”, sendo obrigada a se curvar a genialidade que os não cristãos chamam de “sorte evolutiva”.
Mas há séculos atrás isto foi dito no Livro Sagrado.
“O milagre da vida” é algo tão sensacional que é impensável não supor uma mente inteligente prevendo tudo o que é necessário para o nascimento do ser humano.
Apresentando os Conceitos
Primeiramente, segundo o Dicio (https://www.dicio.com.br/fe/), fé é toda “crença intensa na existência de algo, por exemplo, fé em Deus.
Em suma, a fé está no campo do abstrato, dependente de uma pessoa, caso a pessoa não tenha fé, aquilo para ela não existe.
Portanto, o ateu não acredita em Deus porque ele não tem fé.
Já a ciência, segundo o Dicio (https://www.dicio.com.br/ciencia/), é a reunião dos saberes organizados e obtidos por observação, pela pesquisa ou pela demonstração de certos acontecimentos, fatos, fenômenos, sendo sistematizados por métodos racionais.
Ao contrário da fé, a ciência é universal, baseada em um conjunto de teses, pesquisas e observações. Não é abstrata.
Entretanto, basta pesquisar e observar o mundo ao redor para chegarmos à conclusão de que Deus existe, ou para quem não acredita, que existe um princípio inteligente por trás da nossa criação e existência.
As Obras de Deus
Desde já, ressalto que apesar de ser cristão, não compartilho da ideia de que tudo está na Bíblia.
Os remédios que aliviam nossas simples dores de cabeça não estão na Bíblia, os celulares não estão na Bíblia, os veículos, os televisores, enfim, muita coisa não está na Bíblia.
Como resultado desta afirmação, a ciência não está na Bíblia.
Mas Deus é Deus – da fé à ciência.
Imaginemos, como seria Jesus falando ao povo daquele tempo, há 2025 anos atrás, que depois de alguns séculos de evolução os homens falariam uns com os outros a longa distância através de uma “caixinha”, e não somente falariam, mas se veriam mutuamente? Impossível imaginar.
Assim, dizer que tudo que está relacionado a Deus está na Bíblia é não conhecer a própria Bíblia, com todo o respeito a quem pensa diferente.
As obras divinas podem ser vistas, na Bíblia, na natureza e na ciência. Tudo é obra divina.
Os Erros Cometidos pela Fé e pela Ciência
A Fé já conduziu a humanidade a diversos erros, as condenações e mortes cometidas pelo Tribunal da Inquisição na Idade Média, a negação da própria ciência, entre outras.
Do mesmo modo, a ciência também cometeu seus erros, por exemplo, a adaptação dos aviões para servirem como arma de guerra, a criação das armas químicas, entre outras.
Logo, não há perfeição quando tratamos do pensamento humano, quer pela via da fé, quer pela via da ciência.
Afinal, a fé sem a ciência é ignorância, a ciência sem a fé é uma estupidez.
Pode até não ser para uma única pessoa, mas quando não trabalhamos dentro da mentalidade pregada por Jesus, que é a lei de amor, as descobertas científicas tendem ao egoísmo, ao egocentrismo, à corrupção e a destruição. “A História” é testemunha.
As Inconclusões da Fé e da Ciência
De antemão, não existe ninguém no mundo, por maior que seja a sua fé, que possa dizer exatamente sobre as pretensões de Deus.
Similarmente, a ciência traz diversas teses sobre a formação do mundo, a formação das espécies, incluindo o próprio homem, mas não pode ser conclusiva, pois sempre lhe faltará algum elemento.
Nesse sentido, evidenciamos que um ateu tende a não acreditar que o mundo foi uma criação divina.
Segundo o entendimento dos que negam a existência de Deus, a Bíblia é uma história infantil e fantasiosa.
Porém, a ciência não é uma história assertiva em muitos pontos.
Por outro lado, temos muita semelhança nos dois assuntos estudados, fé e ciência.
Concluímos que para conhecer Deus da fé à ciência, torna-se necessário um raciocínio também lógico.
Do Caos o Mundo Teve Origem

De acordo com a fé, consubstanciada na Bíblia, “a Terra era sem forma e vazia”.
Da mesma forma, para a ciência, o mundo era um “vazio” de vida.
Enquanto que para a ciência, o mundo originou-se de uma explosão e do caos surgiu o Universo, para a fé de uma forma vazia uma inteligência suprema criou o mesmo Universo.
Segundo o Dicio (https://www.dicio.com.br/caos/), caos significa “confusão geral dos elementos da matéria, antes da formação do Universo, do aparecimento dos seres, da realidade ou da natureza; cosmos”.
Ou seja, os dois pensamentos, tanto da fé, quanto da ciência encontram-se em consonância e harmonia.
O Erro da Ciência e da Fé Quando não se Aproximam
Deus é mais do que tudo. Juntemos fé e ciência e ainda não teremos Deus.
Ciência e fé, aqui como sinônimo de religião, não apenas devem caminhar juntas. Ciência e fé têm que caminhar juntas.
Somente com este caminhar conjunto o homem alcançará a sua plenitude e se aproximará mais de Deus.
Enfim, a ciência precisa da Lei de amor que é o mandamento de Cristo e a fé precisa da ciência que é obra de Deus.
No próximo “post” traremos novas questões que atraem a fé, consubstanciada na Bíblia, com a ciência, consubstanciada nas descobertas ao longo da história, como a criação do universo; e os elementos químicos e físicos que levam ao nascimento do ser humano.