Deus da Fé e da Ciência

Apresentação

Primeiramente, Deus da fé e da Ciência é uma continuação do tema tratado em “Deus da Fé à Ciência”.

Portanto, estamos dando continuidade ao mesmo assunto, com novos enfoques e observações.

Inclusive, o tema sugerido “Deus da fé e da ciência” considera justamente a evolução do homem em sua busca por Deus.

De antemão, sou cristão, mas este “post” não é para cristãos hipócritas.

Não escrevo para supostos “líderes” religiosos que mentem e desdenham de Deus, falseando milagres e pedindo recompensas por isto.

Do mesmo modo, não escrevo para quem condena a Ciência, mas não joga fora os seus celulares.

Estes hipócritas questionam a Ciência mas não deixam de tomar seus remédios para controlar a pressão, ou o diabetes, ou a ansiedade, ou mesmo aliviar as dores de cabeça.

Definitivamente, o texto é para àqueles que acreditam em Deus, mas que não estão somente limitados a fé, alhures a todo o que acontece no mundo.

Contudo, escrevo não apenas para os cristãos, o texto também se destina àqueles que não acreditam, mas estão dispostos a utilizar a lógica, em vez de simplesmente ignorarem a existência de Deus por mera soberba, do tipo “não acredito porque não acredito”.

Afinal, falemos da fé e da ciência e ainda não conseguiremos definir Deus.

Por outro lado, a inteligência que criou o universo e a vida é um Deus da fé e da Ciência.

Quem Veio Primeiro a Fé ou a Ciência

Antes de mais nada a dúvida e a incerteza sempre foram “incentivadores” para novas descobertas, mas vejamos:

Segundo a fé, o universo foi criado do caos por Deus, de acordo com um princípio inteligente e ordenado.

Para a Ciência, de um modo geral, o universo foi criado do caos sem Deus, por mero acaso.

Não somente isto, a Ciência atribui a evolução, a ordenação da vida, a um processo de tentativas e erros.

Acontece que há séculos, quando a ciência sequer sabia que a Terra girava em torno do Sol, Deus revelou ao homem que no início tudo era trevas, era o caos.

E o que dizer do nascimento de uma criança?

A complexidade que hoje a Ciência sabe que existe de todo um conjunto harmônico de inúmeros órgãos e reações químicas que atuam tanto para a manutenção do feto, quanto para o momento do nascimento foi revelado por Deus há mais de 3.000 anos quando disse “Assim como tu não sabes… nem como se formam os ossos no ventre da mulher grávida…” (Eclesiastes 11:5).

Em suma, o homem comeu do “fruto do conhecimento” prematuramente, não estava preparado para isto.

Mas, graças ao Deus da fé e da Ciência, a preparação do homem para o conhecimento está sendo aos poucos alcançada.

Tanto é verdade que pelo conhecimento o homem pecou.

Bem como pelo conhecimento sem a fé o homem criou e cria para matar, para atender ao seu próprio ego.

No entanto, estamos estabelecendo verdadeiros “milagres tecnológicos” que permitem salvar muitas vidas.

A Ciência necessita da fé para evoluir na direção do amor e da paz, caso contrário, avança sempre na direção da destruição e da cobiça.

Analisem criticamente a história e verão que tenho razão.

(Este “site” irá provocar o leitor a pensar sobre esta questão).

Relação entre a Fé e a Ciência

Antes de tudo, a soberba transforma a relação entre a fé e a Ciência em um grande desafio.

Ainda mais quando não existe uma lógica por trás desta soberba que separa a Ciência de Deus.

Não era para ser assim. O Deus da fé e da Ciência é o mesmo.

Os profetas atuais, inclusive mirins, querem todo o mérito para os seus falsos milagres.

Raramente é registrado um agradecimento ao médico que realmente interveio para a cura.

Antes parece preferível agradecer ao pastor, no meio de toda uma assembleia para aparecer para a sociedade como detentor de uma fé incondicional.

Em outras palavras, é como se Deus curasse somente pela fé, e não pela Ciência que Ele revela.

Alguém consegue ver realmente lógica nesta situação? A pessoa fica internada, é operada, toma medicamentos e a cura se deu só pela fé?

Somente são curados aqueles que têm fé? E os que têm fé e morrem? E os que não têm fé e são curados?

Entretanto, todos, inclusive líderes religiosos, se rendem às medicações prescritas pelos médicos, independentemente do tamanho da fé que possuam.

Esta posição absurda que chamo de ingratidão afasta o verdadeiro caminho em direção a Deus.

Neste sentido, se a Ciência é soberba com relação a fé, a fé é ingrata com relação a Ciência.

Seja como for, não está errado dizer que Deus curou uma pessoa após uma intervenção cirúrgica, o que está errado é a ingratidão de pensar que a cura se deu somente pela sua fé, limitando a atuação de Deus quando nos revela a cura através da Ciência.

Vamos ser sinceros, da mesma forma que um pastor exerce um ‘ministério”, os médicos também exercem os seus, o mesmo vale para inúmeras outras atividades científicas.

Relação entre a Ciência e a Fé

Primeiramente, da compreensão do homem como ser e desta forma como fundamento da própria vida, chegamos ao conhecimento.

Ou seja, a busca por explicações sobre a nossa existência e evolução nos trouxe até o conhecimento hodierno.

Hoje, temos um mundo dirigido pelas descobertas científicas.  

A partir da interpretação do mundo, chegamos à transformação, centrando a importância na ação e na técnica.

Mas o mundo teve que ser interpretado. Novamente temos o Deus da fé e da Ciência nos indicando o caminho.

O problema é que o valor das coisas se concentra na contribuição ao que se quer e não em si mesmo, perdendo o valor da verdade.

Muitos cientistas, por não quererem reconhecer a simples possibilidade de erro, não buscam a verdade, mas o que querem que seja a verdade.

Desse modo, a Ciência não precisa apenas de uma ética, precisa da fé naquilo que a própria Ciência inquestionavelmente se baseia.

A Ciência precisa de fé em uma inteligência suprema.

Sem a fé em um Deus da fé e da Ciência, o ser humano deixa de ser referência e passa a ser objeto de manipulação. Então, com um fim em si mesmo, o homem passa a ser o seu próprio deus. Por isso a soberba.

Analisemos estas questões e teremos respostas para muitas mazelas do mundo.

Conclusão

Em conclusão, falta ao ser humano reconhecer que como pessoa de fé age com ingratidão as revelações científicas que conduzem a sua própria evolução.

Como também, falta a este ser humano reconhecer a sua soberba quando acredita que somente a Ciência é capaz de explicar tudo o que acontece.

Dessa forma, muito ainda será discutido a respeito. Seguiremos tratando sobre este tema nas próximas publicações.

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