Jesus Cristo Existiu? O Julgamento como Prova.

Além dos relatos do historiador Flávio Josefo e do documento escrito por ele entre 93 ou 94 d.C mencionando “um homem sábio que fez seguidores tanto entre judeus como entre os gentios” (ver O Julgamento de Jesus Cristo. Comprovação Histórica), cujos dizeres são considerados pelos estudiosos como referentes a Jesus Cristo, há outras comprovações sobre a existência de Jesus Cristo fora do contexto bíblico.

Lembre-se que a comprovação da existência histórica de Jesus Cristo é necessária para que possamos começar a falar sobre o cristianismo e as suas consequências boas e, devido as ambições humanas, não tão boas para a sociedade.

Afinal, a História do Cristianismo nasce com Jesus, se não comprovarmos a sua existência, a História como ciência acabará se perdendo.

Neste mister, temos outro documento, desta vez elaborado pelo político romano Plinio, que escreveu ao Imperador Trajano sobre a atitude dos primeiros cristãos, dizendo que “entoam hinos a Cristo como a um deus”.

Fonte: https://www.conexaoboasnoticias.com.br/bons-motivos-para-acreditar-em-tempos-de-descrenca/cartas-de-plinio/

Pensemos um pouco. O Imperador Trajano governou Roma no período entre 98 a 117 d.C. Jesus Cristo foi crucificado no ano 33 da nossa era. Portanto, apenas 65 anos separam a “morte” de Jesus ao início do império de Trajano, período curto para que o fato – a crucificação – se apagasse da memória do povo, sem contar que Trajano nasceu no ano de 52.

Portanto, a carta do político Plínio ao Imperador Trajano relatando o comportamento dos cristãos ao serem “levados para a morte” é uma prova significativa da existência de Jesus Cristo. O simples fato de morrerem louvando a Jesus já representa este testemunho.

Referência tirada do site: Busto do Imperador Trajano. Foto: Bibi Saint-Pol / via Wikimedia Commons / Domínio público

Outra fonte histórica é observada pelo documento redigido pelo historiador também romano Tácito, na obra “Anais da Roma Imperial” escrita por volta do ano 116 d.C,

Fonte: https://clasicoshistoria.blogspot.com/2015/02/cayo-cornelio-tacito-historias.html

Nesta obra, o historiador fala sobre a perseguição dos cristãos pelo imperador Nero e faz referência a Jesus, chamando-o de “Cristo”, confirmando a sua existência.

A arqueologia de igual modo forneceu algumas evidências indiretas da existência de Jesus, como descobertas de inscrições e artefatos que corroboram aspectos dos relatos bíblicos e contextos históricos.

Por exemplo, foram encontradas provas físicas de crucificações romanas, semelhantes àquela de Jesus descrita no Novo Testamento.

Outro exemplo, arqueólogos em Cesareia, em 1961, descobriram evidências concretas da existência de Pôncio Pilatos, o governador romano que de acordo com a Bíblia, proferiu a sentença que condenou Cristo.

Neste sentido, descobertas mais recentes apontam para a comunicação de Pôncio Pilatos ao Imperador Romano Tibério César, falando sobre Jesus Cristo.

Fonte: https://pt.scribd.com/document/633916938/Apocrifos-Carta-de-Poncio-Pilatos-dirigida-ao-Imperador-Romano-pdf

Além disso, há menções a Jesus em documentos do cristianismo primitivo, como os escritos dos Pais da Igreja e os evangelhos apócrifos, que, embora não sejam considerados canônicos, oferecem pistas sobre a figura de Jesus e sobre os primeiros cristãos.

Não é mencionado aqui nada que diga respeito a ressuscitação e aparecimento após a Sua morte, pois o foco aqui é histórico, não é religioso.

Mas diante de um período bem longínquo, onde as fontes escritas nem sempre formam o conjunto probatório mais substancial, tem-se como afirmar, com absoluta certeza, que Jesus Cristo de fato existiu.

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