
Apresentação
Antes de mais nada, falar de Maria mãe de Jesus requer uma responsabilidade muito grande para qualquer teólogo.
Do mesmo modo, toda pessoa investida de alguma autoridade religiosa deve ter muito respeito ao falar de Maria.
Em primeiro lugar, parece incontroverso que a maternidade é um privilégio, porém um privilégio doloroso, inclusive pela responsabilidade materna.
Assim, no caso de Maria mãe de Jesus, quantas dores podem ser narradas até o nascimento de seu Filho.
Deste modo, Maria foi injustiçada, quase foi morta, teve que se exilar para dar a vida a Jesus.
Logo, devido a sua importância, Maria se tornou alvo de uma discussão sem fundamento entre os cristãos católicos e protestantes.
Maria Mãe de Jesus
Primeiramente, a Jovem Maria de Nazaré teve o privilégio único de ser mãe do Filho de Deus.
Ou seja, tendo em vista o que se entende pela Trindade, não há exagero em dizer que Maria gerou Deus, na Terra, para que se cumprisse todas as profecias.
No contexto histórico bíblico, Maria foi a única personagem presente no nascimento de Jesus e que o acompanhou até a sua ressuscitação.
Ou seja, Maria viu Jesus chegar como seu filho, morrer como o Salvador e ressuscitar como Deus.
Contudo, iremos mais além, pois Maria, mais do que qualquer outro ser, acompanhou o início do Cristianismo, mesmo após a ressurreição de Cristo, como se percebe em Atos 1:
¹⁴ Todos estes perseveravam unanimemente em oração e súplicas, com as mulheres, e Maria mãe de Jesus, e com seus irmãos.
Maria Mãe de Jesus e o Anjo Gabriel
Maria deve ter pensado que a visita inesperada do Anjo Gabriel foi desconcertante, no sentido de vexatória, além de assustadora.
Assustadora tanto no entendimento de que daria luz sem uma relação carnal e também na questão de que seu filho seria o Messias enviado por Deus.
Perfeitamente possível entender, inclusive, que diante da sua responsabilidade, a questão do milagre de conceber um filho por obra do Espírito Santo tenha ficado em segundo plano ao saber que o filho seria o Messias.
Desafiamos ao leitor esta reflexão, qual seja, o milagre da concepção pouco significou quando comparado a responsabilidade de Maria.
A Reação de Maria
Conforme consta na Bíblia, Maria não duvidou em nenhum momento da mensagem do Anjo Gabriel.
Contudo, perguntou como seria possível a gravidez, ao tomar conhecimento pelo Anjo Gabriel que o filho seria de Deus.
De forma que Maria mãe de Jesus respondeu de forma perfeita e grandiosa ao confirmar a sua preparação e a sua dignidade.
³⁸Disse então Maria: Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo ausentou-se dela.
A Grandiosidade de Maria
Definitivamente não é compreensível alguém que não admita a importância de Maria dentro do Cristianismo, mais do que qualquer Apóstolo.
Apenas como exemplo, o seu cântico foi entoado ainda quando o nascituro estava em seu ventre:
⁴² E exclamou com grande voz, e disse: Bendita és tu entre as mulheres, e bendito o fruto do teu ventre.
Do mesmo modo que a Bíblia para os cristãos é a voz de Deus, bendita é Maria mãe de Jesus segundo a Bíblia.
Ao contrário, caso alguém queira negar que Maria é bendita, estará negando o fruto do ventre dela, no caso estará negando Jesus.
Enfim, Isto resta claro no texto bíblico. Maria é bendita.
Maria Necessária

³ E, faltando vinho, a mãe de Jesus lhe disse: Não têm vinho.
⁴ Disse-lhe Jesus: Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora.
⁵ Sua mãe disse aos serventes: Fazei tudo quanto ele vos disser.
Então, Jesus seria bem sucedido em sua missão sem Maria? Pensemos não em Maria e nem em Jesus, mas em Deus.
Por analogia, caso Maria não fosse necessária, Deus não a escolheria, pois foi assim com todos os profetas e apóstolos. Deus fez a escolha.
Como resultado, podemos entender que Deus utiliza o homem para as suas realizações na Terra. A necessidade não significa dependência neste caso.
Maria acompanhou Jesus desde o ventre, educando-o, tendo papel primordial na realização do primeiro milagre, acompanhando-o, vendo-o ser julgado, torturado e crucificado, estando presente no momento de sua morte, testemunhando a sua ressuscitação, e prosseguindo com todo o seu ministério junto aos apóstolos.
Concluindo, Maria esteve presente em todas as etapas da vida de Jesus Cristo.
A Educação de Jesus
Em primeiro lugar, quando Jesus tinha 8 anos de idade, Maria o levou ao Templo, para ser consagrado a Deus. O que mostra a sua fé.
Então, segundo o texto, neste momento, encontrou duas pessoas devotas, Simeão e Ana, que reconheceram a criança como Messias, louvando imediatamente a Deus.
Imediatamente, Simeão dirigiu a Maria palavras duríssimas que marcam bem a sua importância no contexto do Cristianismo que ainda surgiria.
³⁴ E Simeão os abençoou, e disse a Maria, sua mãe: Eis que este é posto para queda e elevação de muitos em Israel, e para sinal que é contraditado
³⁵ (E uma espada traspassará também a tua própria alma); para que se manifestem os pensamentos de muitos corações.
Assim, percebemos que Maria, sofreu com o martírio do seu filho antes de qualquer pessoa. Tentemos nos colocar no lugar desta mãe. Impossível!
Ainda assim, seguiu o seu caminho educando seu filho com dignidade, mesmo sabendo que o perderia pela lei e moral injusta dos homens.
Maria Mãe de Jesus como Mártir

Antes de tudo, a quem possa falar, principalmente pela infundada briga entre cristãos católicos e protestantes, que Maria não foi mártir.
Mas, quem foram os mártires do cristianismo, apenas os apóstolos?
À primeira vista, uma grande parte de seu doloroso privilégio da maternidade seria ver seu filho rejeitado e crucificado pelo povo que Ele veio para salvar.
Neste sentido, alguém pode imaginar um martírio como o sofrido por Maria?
Ainda assim, Maria prosseguiu juntamente com os apóstolos, em um tempo que a mulher mal podia se expressar, ajudando a difundir a palavra de Jesus.
Logo, a história de Maria mãe de Jesus é narrada em todos os Evangelhos e em Atos 1, tão grandiosa a sua participação na Terra.
Características de Maria
Principalmente, Maria foi uma pessoa disponível para Deus. Conhecia e aplicava as Escrituras do Antigo Testamento.
Maria foi de Nazaré e Belém. Era dona de casa. Seu esposo foi José e seus parentes foram Zacarias e Isabel. Seus filhos foram além de Jesus, Tiago, José, Judas, Simão e filhas.
Como resultado, Maria mãe de Jesus pode ter medido o seu caráter pela reação ao inesperado, aceitando prontamente o seu destino para servir a Deus.
Leia também: HERODES: História e Comprovação; e JOSÉ: UM HOMEM JUSTO.
O texto tá muito bem colocado. Maria realmente teve um papel essencial no plano de Deus — a Bíblia mesmo diz que ela é bendita entre as mulheres (Lucas 1:42). Foi escolhida por Deus, respondeu com fé (Lucas 1:38) e esteve com Jesus do começo ao fim. Não tem como ignorar a importância dela na história da salvação.
Obrigado pelo comentário meu amigo. Um forte abraço.